Bem-vindo ao Ourondo

Locais que  pode visitar

Parque Fluvial do Mouchão

Parque Fluvial do Mouchão

Parque Fluvial do Mouchão

Santuário de Nossa Senhora do Carmo

Santuário de Nossa Senhora do Carmo

Igreja Matriz

Capela de Santo Amaro

Capela de São João
(Relvas)

Fonte de São João
(Relvas)

Fonte Velha

Fonte do Moinho

História do Ourondo

Situada entre dois cursos de água: a ribeira da Caia, a Sul, e o rio Zêzere, a Norte, a freguesia do Ourondo é uma das mais pequenas do concelho da Covilhã, não obstante a sua riqueza em recursos naturais e potencialidades endógenas. Dela avistam-se os cumes das Serras da Estrela e Gardunha, da Serra da Cebola e, mais próximo, a Serra da Maúnça.

Foi priorado do padroado Real, à qual pertencia, como anexa do Ourondo, o Bodelhão (actual Aldeia de São Francisco de Assis), dela tendo sido desanexado em 7 de Setembro de 1895 e considerada freguesia independente em 19 de Julho de 1900.

Um documento da Torre do Tombo referia a existência de uma ponte de cantaria sobre a ribeira da Caia, a qual deveria datar dos sécs. XIV e XV, e teria estado ao serviço dos frades do Mosteiro de Nossa Senhora de Guadalupe.

A Capela de S. João situa-se à entrada de Relvas e substitui uma outra, antiga, em estado de ruínas, junto à Fonte de S. João, a qual menciona ainda o referido documento da Torre do Tombo. Esta romaria é celebrada, no terceiro fim de semana de Junho.

Do séc. XVII data a Igreja Paroquial, que apresenta no seu interior quatro altares laterais e um altar-mor em talha dourada. Sobre a sua construção, a tradição oral faz-nos chegar uma história curiosa. Quando se pensara na sua edificação, era ainda, local de culto, uma capela, situada onde hoje se chama “S. Sebastião”, que servia tanto a população da freguesia do Ourondo como a de Relvas. Como a povoação do Ourondo era a que se situava, em “passos”, a menor distância da capela, decidira a população de ambas as povoações, a tomar como a escolhida para lá construir a Igreja Paroquial.

Construída em 1946, a Capela de Santo Amaro, guarda a antiga imagem do santo a que presta devoção. Esta romaria ocorre no terceiro domingo de Julho.

No chamado Cabeço do Prado localiza-se a Capela de Nossa Senhora do Carmo, onde existe um quadro cuja pintura retracta a morte de S. Gens. Esta é a maior romaria da localidade e celebra-se no segundo fim de semana de Agosto.

Detentor de um património habitacional riquíssimo com características muito próprias, sobretudo no que respeita ao casario de épocas remotas, é ainda possível hoje encontrar um relativo estado de conservação de algumas habitações senhoriais a par de outras mais modestas datando de inícios do séc. XVIII. O material típico utilizado para a construção destas tradicionais habitações era a pedra milheira, algum xisto, barro e madeira.

Existiam quatro fornos comunitários na freguesia: na Rua Direita, na Freiria, no Lameirão e na Relvas onde se cozia o pão. Estes fornos mantiveram a sua actividade até finais da década de 60. Actualmente só existe o forno da Relvas, encontrando-se em bom estado de conservação.

O Rancho Folclórico do Ourondo, fundado em Janeiro de 1937, por iniciativa do Arq. Salles Viana e de Esmeralda Salvado, dedica-se ao estudo, recolha e preservação das tradições da freguesia. Os trajes que usam e as modas que cantam e dançam identificam os usos e costumes do seu povo. Ainda mantém a sua actividade levando o folclore aquém e além fronteiras

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